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AZUL PINTADO DE AZUL

19/06 - 21/08

Artista Bettina Vaz Guimarães

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AZUL PINTADO DE AZUL

“As imagens são projetadas numa flutuação que, no conjunto, constitui frames de um filme de uma dança corpórea e sequencial, espacialmente repetitiva, que transita por todas as peças e se estrutura como uma peça única.  Assim, a artista configura mapas inacabados nos quais as próprias formas particularizam a linguagem plástica, transformando-a em uma série de grafismos animados. Com isso, Bettina exprime o mistério da forma, que tanto mais se enfatiza e impregna de significados quanto mais as formas geométricas se desincorporam de sua identificação primária.

São obras que conjuram à sedução sensorial, através de uma ideia onde se mesclam estética e conceito, indissoluvelmente, onde se ratifica que estética é, uma configuração específica, do domínio da arte que precisamos aprender a ler, neste caso, um manifesto em traços de curiosidade e continuidade infinitas.”

Andrés Hernandez 

“Estranhamento. Enigmas, armadilhas. Non-sense.
As obras de Bettina, desafiam as leis da física e do senso comum. Resultado da confluência de mundos reais ou possíveis com mundos de sonho e imaginação, as imagens nos exigem uma contemplação ativa. Somos nós interatores, a partir do nosso imaginário, que fechamos a obra, ora reconstruindo uma narrativa sugerida, ora pelo simples prazer da navegação desinteressada pelo ícone "ingênuo" e ao mesmo tempo complexo que a artista nos propõe. “

Fernando Velasquez

“Modos de trabalhar a matéria e a forma, acidentes e vestígios do acaso, pequenas aflições da superfície, vedação e abertura de áreas, cortes arqueológicos das camadas pictóricas e outras operações visuais. São questões que também surgem no fazer artístico de Vaz Guimarães e outros pintores. A frisar que tanto Laguna como a paulistana lançam mão das máscaras, estimulando Herkenhoff a citar “vedações” e “cortes arqueológicos” sobre o resultado de tais ações.”

Mario Gioia

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